domingo, 28 de junho de 2009

Minha história no 2A

No ano de 2002 eu, Arilúcia, soube através de minha prima que existia um lugar muito legal onde as pessoas faziam atividades e arpendiam como melhor viver em sociedade. Resolvi conhecer.

Foi quando conheci o Projeto 2A, que acontecia na Escola Vereador José Barros de Alencar, no bairro onde eu moro. Na época eu tinha 12 anos. Comecei a participar das atividades e me encantei com tudo.

Gincana 2007

Na turma do AD , em 2008

Ao completar 19 anos fui me enturmando e conhecendo os principais educadores do projeto. Ao verem meu entusiamo pelas atividades, me convidaram a participar do quadro de voluntários e hoje eu sou a secretária do 2A.

E agora, como secretária em 2009!
Pretendo crescer mais e mais no 2A. Lá aprendi que na vida a gente tem que lutar para conseguir nossos objetivos, pois sonhos não se realizam se a gente só esperar, temos que lutar, mas sempre a brincar.


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Que tal contar uma história?


Você que é voluntário, já pensou em utilizar histórias para iniciar o debate?

A arte de contar histórias é antiga, e uma de suas utilidades é o repasse de experiências. Ao contarmos uma história para outrem, estamos compartilhando vivências, sejam nossas ou de outras pessoas.

Quem ouve a história tem a oportunidade de concordar ou não com as ações dos personagens, e é aí que podemos trabalhar a criticidade do ouvinte. Por isso, tão importante quanto compartilhar uma história é reservar um espaço, no qual os ouvintes possam expressar as suas opiniões. Se concordam ou não com os atos dos personagens e com o desenrolar da história. A partir disso, podemos discutir sobre assuntos importantes, como direitos humanos, cidadania, e tantos outros.

A contação de histórias pode ser aplicada a diversas faixas etárias. O importante é escolher a história de acordo com o tema abordado, e adaptar a linguagem para cada idade.

Ao contar histórias para crianças, por exemplo, é importante utilizar uma linguagem leve, e elementos lúdicos para despertar a imaginação.

Nós, educadores da Turma do Conto (grupo de crianças de 5 a 8 anos), utilizamos uma história diferente a cada encontro.

Um esquema de sucesso foi o seguinte: escolhemos a história “Dois de Cada Vez”-sobre união e companheirismo; levamos desenhos dos personagens da história para cada criança colorir; contamos a história utilizando as figuras coloridas e realizando uma dinâmica, na qual enfileiramos os pares de chinelos dos participantes da turma como se fosse uma ponte. Dividimos as crianças em dois grupos. Cada grupo ficou na extremidade da ponte.

O desafio era passar dois de cada vez cuidando para que o companheiro não caísse da ponte imaginária; depois disso, sentamos e conversamos sobre o conto, solicitando que os meninos e meninas falassem sobre o tema principal da discussão. Foi neste momento que eles compartilharam as suas experiências e opiniões sobre união e companheirismo. No final, fizemos um apanhado das opiniões, e destacamos os pontos principais de aprendizado, mostrando como aplicá-los nas suas relações com família, ONG 2A, amigos e a comunidade.


E você, que tal contar uma história?

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Protagonismo Juvenil

Gostaria de apresentar uma dinâmica que, tanto eu como a Júlia, utilizamos na turma do AD (Turma dos Adolescentes) para tentar mostrar a relevância da participação dos educandos não apenas nas reuniões, mas também em sua comunidade. Chamamos de Dinâmica dos Objetos, e funcionava do seguinte modo: estando os educandos de olhos vendados, passamos uma caixinha que continha objetos variados de modo que cada educando pudesse escolher aleatoriamente um. Após isso, retiramos as vendas e perguntamos se aquele objeto tinha alguma utilidade pra eles e, em caso contrário, se teria serventia para algum parente ou conhecido. Quando todos responderam, pedimos que eles imaginassem cada objeto retirado como se fosse uma informação que é repassada pelo 2A. Assim, discutimos a importância dos conhecimentos que ali são repassados, e no protagonismo que os educandos podem assumir ao serem não apenas receptores, mas também divulgadores das idéias ali debatidas. Pois, os temas, que poderiam não ter utilidade para alguns, seriam úteis para outras pessoas, sejam do 2A ou da comunidade.

Tínhamos por intuito, com esta dinâmica, refletir sobre uma possível responsabilidade dos educandos no envolvimento de questões próprias de sua comunidade, mais especificamente, no tocante às questões relativas à sexualidade que, por vários motivos, ainda é um tabu e carece de um árduo trabalho preventivo com o repasse de informações que previnam e esclareçam sobre gravidez indesejada, transmissão de DST’s, violência doméstica, dentre outros. Trata-se de um primeiro passo na perspectiva de trabalhar o protagonismo juvenil no AD. Tal proposta insere-se na missão do 2A que é “melhorar a qualidade de vida da população alvo, tornando-a mais consciente de seus direitos e deveres como comunidade e como indivíduos”.

É isso!

Abraços a todos!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Gincana é o que há!


Nos meus 8 anos de 2A, uma coisa que sempre fiz e que sempre deu ótimos resultados foi a gincana. E não precisa ser uma super gincana, toda elaborada não. Até as mais simples mobilizam e estimulam os educandos a participarem e aprenderem mais.
A gincana de perguntas é a mais tradicional, que eu faço no final de cada encontro. Funciona assim: uma lista de perguntas, com assuntos que já foram trabalhados em sala, atualidades e assuntos gerais. Cada grupo tem direito a responder uma pergunta, se não souber dá chance para o grupo seguinte responder. Se acerta ganha um ponto. No final, a equipe vencedora ganha um prêmio - uma caixa de bombons, medalhas, presentes de R$ 1,99, ou o que sua imaginação e criatividade mandar! As perguntas mais difíceis são premiadas na hora, com 2 pontos ou uma presentinho. As que ninguém consegue responder são perguntadas novamente na gincana seguinte.
É sempre a hora mais esperada do encontro, faz com que todos queiram ficar até o final, além de fixar melhor os assuntos trabalhados. E funciona com todas as idades, afinal, quem não gosta de uma competição?